Ele foi o responsável pelo surto de diarreia no começo deste ano.
Transmitido também por alimentos e água contaminados, ele tem sintomas semelhantes aos do rotavírus. Fique atento com o que dar para as crianças comerem e com a higiene das mãos.
O surto de diarreia que aconteceu principalmente no litoral sul de São Paulo e em Olímpia, interior paulista, levou muitos pais e filhos para os hospitais. Análise realizada pelo Instituto Adolfo Lutz revelou o norovírus como agente causador das infecções. Ele pode ser transmitido tanto via oral-fecal quanto por alimentos e água contaminados. "Caso a mãe, ao trocar uma criança doente, esqueça de lavar as mãos e as leve à boca, por exemplo, também pode ser contaminada", diz o pediatra infectologista Marco Aurélio Sáfadi, do Hospital e Maternidade São Luiz.
Os sintomas são semelhantes aos do rotavírus: náusea, vômitos e diarreia. O que muda é o período de incubação da doença e a recuperação. “De 24 a 48 horas depois que a criança ingeriu alimento ou água contaminada, os sintomas já aparecem (isso pode se estender até 7 dias com o rotavírus), e ela já estará recuperada em até 4 dias (com o rotavírus a criança pode demorar até 10 dias para melhorar)”, diz o pediatra Moises Chencinski.
O tratamento baseia-se no alívio dos sintomas, com medicamentos para febre, cólicas ou náusea, em uma alimentação leve e muita hidratação, com água, chás e sucos naturais. A versão caseira do soro [1 copo de água para 1 colher (sopa) de açúcar e 1 colher (sobremesa) de sal] é uma boa opção, mas deve ser dada aos poucos.
Para evitar quadros infecciosos, a prevenção é fundamental, como lavar as mãos antes e depois de trocar o bebê ou ir ao banheiro, higienizá-las muito bem antes de preparar a comida e não comprar alimentos de origem duvidosa. “Nunca compre salgados ou doces vendidos por ambulantes nas praias e opte por alimentos pouco gordurosos e naturais”, diz Moises.
Evite ainda que a criança fique muito tempo sob o sol. Na dúvida se a água potável também está contaminada, melhor fervê-la ou ingerir apenas a mineral (de garrafa) tanto para o preparo de refeições, quanto para lavar frutas, fazer sucos e mamadeiras. Qualquer sinal de mal-estar da criança, como dor abdominal, e falta de apetite, deve ser investigada por um profissional.
Por: Ana Paula Pontes e Malu Echeverria
Fonte: Revista Crescer
Muito interessante a noticías de alerta embora eu ainda nao seja pai e sempre bom esta por dentro,pois sempre temos algum sobrinho,vizinho que tenha criaança e sabendo disso podemos repassar estas dicas.
ResponderExcluirSaudações!
ResponderExcluirQue Post Fascinante!
Amigo, a notícia vai ao encontro de milhares de pessoas, pois, nos permite nos situar melhor, e depois, ninguém está livre de doenças.
Parabéns pelo excelente Post!
Abraços,
LISON.
Muito bom o teu artigo. Esse tipo de vírus são uma verdadeira praga nas escolas. O ano passado a minha filha mais nova, tal como quase metade da turma, tiveram algo parecido. A febre passou rapidamente, mas a diarreia não foi fácil de tratar.
ResponderExcluirAbraços
Luísa
eu não tenho filhos,mas é bom saber...
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