Propaganda Infantil - (Novo Projeto de Lei)

Novo projeto de lei defende a regulamentação da propaganda de alimentos para crianças.

O alvo são guloseimas com alto teor de gordura, sódio e baixo valor nutricional, destinadas ao público infantil.
O controle sobre propaganda infantil continua no alvo das discussões. Mais um projeto de lei, apresentado no último dia 17 de abril, pediu a regulamentação da propaganda de alimentos não saudáveis destinados às crianças. Com o PLS 150/2009, a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) quer restringir a propaganda de alimentos com alto teor de gordura trans, saturada, sódio, e de bebidas com baixo valor nutricional (como refrigerantes e sucos artificiais).
A restrição seria semelhante a que aconteceu com os cigarros, anos atrás. Um dos itens do projeto defende a exibição da propaganda apenas entre 21h e 6h e, mesmo assim, acompanhada de mensagens de advertência. “É uma proposta a favor da saúde. Não podemos estimular as crianças a consumirem alimentos não saudáveis”, diz a senadora.
No ano passado, uma pesquisa do Ministério da Saúde alertou para o problema. Depois de avaliar mais de 4 mil horas de transmissão televisiva, os pesquisadores identificaram que as propagandas mais freqüentes são de fast-food, guloseimas, sorvetes, refrigerantes, sucos artificiais, salgadinhos de pacote, biscoitos doces e bolo. Somados, esses anúncios alcançam 72% do total de publicidade, nos horários em que as crianças geralmente estão em casa: das 14h30 às 18h30.
Marisa diz estar otimista em relação à aprovação do projeto, ainda em tramitação. Atualmente, a proposta está na Comissão de Meio Ambiente (a qual abrange também o departamento de Fiscalização e Controle) e ainda precisa passar pela Comissão de Assuntos Sociais e Câmara dos Deputados.
Além do projeto de Marisa, o do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), de número 1637/07, também pretende definir uma série de restrições para a propaganda de alimentos não saudáveis. Ele defende a veiculação de propaganda entre 21h e 6h (apenas com mensagens de advertência), a proibição de brindes e de veiculação durante programação infantil, além de impedimento à utilização de figuras, desenhos e personagens admirados pelo público.
Polêmica em relação à publicidade infantil
A discussão sobre propaganda direcionada às crianças vem gerando polêmica nos últimos anos. De um lado, os publicitários se defendem, dizendo que a responsabilidade em controlar o impulso consumista é dos pais. Do outro lado, especialistas (como educadores, médicos e psicólogos, entre outros) afirmam ser necessário um controle por parte da mídia.
E não é apenas a propaganda desse tipo de alimento que está sendo alvo de discussões - mas também a venda. A Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou, recentemente, uma lei que proíbe as escolas estaduais e particulares de venderem alimentos com gordura trans, como salgadinhos fritos ou assados nas cantinas. Agora, só falta a assinatura do governador José Serra para que a lei passe a valer efetivamente.




(fonte: Revista Crescer)

15 comentários:

  1. Ola
    Achei sua postagem muito importante e bem elaborada para o conhecimento de todos nós.
    Tais projetos devem ser aprovados de forma rápida visando salvaguardas nossas crianças.
    Parabens pela postagem
    Fernanda

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  2. Ola
    Com tantos projetos de lei que ainda se encontram no forno e poderiam estar de certa forma beneficiando muitas pessoas, espero que este seja aprovado.
    O assunto é muito bem direcionado a fim de informar a todos nós.
    Nossas crianças não devem jamais serem enganadas pela industria alimentícia que somente estão atraz de lucros.
    Parabens

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  3. Mad,

    Parabéns pela divulgação desta notícia, pois é de interesse geral.

    Eu penso que além de leis que combatam este tipo de propaganda, deveria haver uma maior preocupação dos pais, ou melhor, das mães no cuidado com a alimentação de seus filhos.

    Hoje em dia a maior parte das mulheres trabalham, e talvez, por esse motivo, deixem um pouco de lado a boa alimentação que deveriam fornecer aos seus filhos, ensinando-lhes o que devem comer e o que não devem.

    É lógico que não precisamos radicalizar, pois até nós, adultos, também gostamos de algumas guloseimas fora de hora ou dos famosos fast-foods, mas isso é para de vez em quando, o que não está acontecendo com as nossas crianças, que preferem um lanche do Mac a um prato de arroz com feijão, verduras, legumes, carnes e frutas...

    Não sei até que ponto essa medida ajudará, mas acredito que tudo que for feito para, pelo menos, tentar ajudar é de grande valia.

    Parabéns pela postagem.

    Bjs.

    Rosana.

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  4. Ola Mad
    Sua postagem é de interesse geral, sabemos que muitas empresas estão atraz apenas de lucros financeiros e muitas vezes deixam de lado a verdadeira utilização de alimentos por parte das crianças, neste jogo vale tudo, desde a promoção em ganhar brinquedinhos a outras premiações maiores tudo para chamar a atenção das crianças e forçar os pais a comprarem o produto.
    É muito difícil dizer não as crianças, mas devemos em primeiro avaliar o produto para não termos problemas futuramente.
    Postagem perfeita
    Parabens
    Cicero

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  5. Parabens pelo assunto abordado
    Este tipo de assunto deve ser muito bem divulgado pela mídia e é bom lembrar que nossas crianças devem ser respeitadas ao máximo
    Fico contente com sua abordagem
    Parabens
    Demostenes

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  6. Quando nos deparamos com assuntos desta natureza, nos perguntamos o que mais vale a pena:
    A saúde de nossas crianças, ou o lucro desenfreado destas industrias alimentícias?
    Na verdade todos tem o direito de conseguirem o sucesso empresarial, mas devemos ressaltar que a saúde de nossas crianças deve estar em primeiro lugar, não podemos jamais deixar isto de lado.
    Vamos aguardar a aprovação deste projeto e conferir os resultados
    Beijos
    Eliana

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  7. Olá,
    Realmente esta é uma preocupação para quem cuida àrea de saúde pública e coletiva. Espero que agora o parlamento faça a sua parte.
    Belo post, como sempre.
    Um abração.

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  8. A ideia é boa.

    O problema são os propagandistas que defendem seus direitos de anunciar e mostrar o produto.

    No supermercado eles ficam ao alcance das crianças. Acredito que mesmo sem propaganda televisiva, eles se beneficiarão do boca-a-boca.

    O que me incomoda de verdade é a propaganda de bebida (cerveja) durante o dia.

    Sou pai e sei disso.

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  9. Parabens por seu artigo
    O assunto requer muita atenção dos pais para se evitar abusos e probelmas futuros
    Parabens
    Fabiano

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  10. Oi
    Como é bom encontrar noticias desta natureza.
    Até que enfim encontramos alguns políticos que se preocupam com a nossa população.
    Espero que o projeto em questão seja aprovado por estes parlamentares que só pensam neles e se esquecem que nós é quem os colocamos lá
    Valeu
    Diogo

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  11. Muito boa sua postagem estou seguindo seu blog,parabéns!

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  12. Estou totalmente de acordo com a lei. Para os publicitários é fácil, eles fazem a propaganda e depois vc se vira com seu filho. Para mim esse tipo de comida deveria ser considerado uma droga ( o que já é, metaforicamente falando), porque cria adição e prejudica a saúde, não é esse o argumento da lei anti tabaco? E que aconteceu com aquela lei que ia proibir de dar brinquedos na vendas de hamburguês e similares, não deu certo?

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  13. Ótima iniciativa em favor da saúde das crianças!

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  14. Olá, Mad.

    Muito interessante o seu post. Sabemos que hoje não só a alimentação ingerida pelos pequenos, mas a nossa também, não é tão saudável como no tempo de nossos avós. Pra falar a verdade, as vezes penso no nosso futuro, com o surgimento maior de problemas cardíacos e de outras doenças relacionadas a má alimentação em crianças menores de 12 anos.

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  15. Querido Mad, muito importanmte sua notícia. DEve-se tomar cuidado realmente com o tipo de publicidade que é feita para o público infantil, pois nós adultos sabemos discernir melhor dos truques da mídia, já os pequenos são mais sucetiveis.Acho linda a profissão de publicitário também, mas temo que muitos esqueçam muito do que aprendem sobre ética nas faculdades em prol apenas do dinheiro.
    Beijos no coração
    Márcia Canêdo

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